"Caso o cotidiano lhe pareça pobre, não reclame dele,

reclame de si mesmo que não é poeta o bastante

para evocar as suas riquezas."


Rainer Maria Rilke

Cartas a um jovem poeta.Porto Alegre: L&PM,2006.p.26




terça-feira, 28 de maio de 2013

Porta-retratos contemporâneo

Aprecio muito ver fotografias e gosto de, também, registrar momentos e paisagens.
Há muito tempo venho pensando em um modo de colocar nossas fotos num lugar mais visível para poder apreciá-las ao longo do dia. A princípio, pensei em pequenos quadros dispostos aleatoriamente na parede. Ou talvez um só, distribuindo-as em sequência, mas a iniciativa de selecioná-las e de levá-las para a confecção dos quadros ficava sempre pra depois.
Certo dia, conversando com uma amiga, ela me contou que, agora, só usa porta-retrato digital. Logo   pensei em alguma coisa sem graça, fria, moderna demais.  Em visita ao camelódromo avistei o "tal" porta-retrato digital e comecei a simpatizar com ele. Bem verdade que era algo mais prático, dinâmico e interessante. Fiquei então imaginando as nossas fotos expostas alternadamente de 20 em 20 segundos e já comecei a mudar de opinião, a achar a ideia legal.

                                     



Sugeri ao meu marido e logo ganhei de presente.
Quero dizer que estou curtindo muito o "achado". Selecionei em seguida as mais belas fotos ou as mais significativas e salvei no cartão de memória.
Além das fotos, o porta-retrato marca as horas, é despertador, tem calendário e dá para ouvir música em mp3.
Tô gostando bastante deste "vernissage" digital. Não me canso de olhar.
Fora isso, fiquei pensando sobre os registros fotográficos que fizemos desde as coisas mais simples aos momentos importantes. Como seria a seleção para o álbum dos meus filhos, das minhas amigas, ...? Eu usei um critério apenas: que o porta-retrato nos fizesse lembrar de muita coisa legal e bonita, pois são de lembranças e pensamentos positivos que devemos preencher sempre nossa mente.

                                                                                                 *Obrigada, meu querido, adorei o presente! 

domingo, 26 de maio de 2013

Cultivo de bonsai

O outono está frio e muito úmido. O cuidado tem sido bastante com as plantas. Elas são sensíveis e sofrem com o sereno intenso e os dias com poucos raios e calor do Sol. Passo os dias movimentando as minhas plantas de um lado para o outro, fugindo da sombra e correndo atrás do astro-rei.
Elas estão sobrevivendo e algumas até estão viçosas e crescidas.


E neste domingo floriu o primeiro bonsai de hibisco que cultivei com tanto carinho. A flor amanheceu tímida, mas foi só deixar umas horas no calorzinho e luz do Sol que ela desabrochou, completamente. Linda!!
Registrei os dois momentos para servir de incentivo para quem gosta de miniatura e para mostrar a sua beleza. Vejam!

Às 8 horas da manhã, recém aberta
As plantas tomando um banho de Sol

Depois,olhem o resultado...

Às 2h30 da tarde

Informações sobre :
Hibisco
Uma planta da família das Malvaceace, com nome científico Hibicus sabdariffa. Ela tem o crescimento muito rápido e é muito utilizada na prática do bonsai.
Sua característica é  de clima tropical e floresce o ano inteiro nas regiões quentes. Deve ser cultivada em solo fértil, com adubações periódicas e, se possível, enriquecido com matéria orgânica para ter uma floração exuberante. Não tolera geadas. É uma árvore usada para divisão de lotes, tem fins medicinais e na extração de corantes para tecidos.
Fonte: http://renathobonsai.blogspot.com.br/2012/12/bonsai-de-hibisco.html

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Instituição educacional reabre no Cassino

Hoje tive oportunidade de conhecer o trabalho do Centro Educacional Fraternidade no Cassino, que depois de tanto tempo fechado, reabre para cuidar de 30 crianças na faixa de 1 ano e 8 meses a 4 anos, coordenado por D. Neuza com o apoio de duas professoras (cedidas pela prefeitura), uma funcionária e senhoras-voluntárias (cada uma colabora em um dia da semana). Algumas alunas da Escola Silva Gama também estão ajudando e às sextas-feiras à tarde realizam atividades de recreação com a crianças.

As mães para matricular seus filhos tem que comprovar que estão trabalhando, este é o critério da instituição.
As crianças ficam todo o dia lá e são cuidadas com  todo o carinho e atenção.
O prédio é, relativamente, bom. Há duas salinhas de aula, um refeitório grande e bem colorido, uma cozinha pequena,mas completa, organizada e com porteira de proteção isolando a passagem das crianças (gostei!), um banheiro de bom tamanho para as crianças e outro para os adultos, um quarto bem grande com vários berços coloridos, uma pracinha no pátio interno e mais uma área externa.
Para alcançar os objetivos da instituição toda a ajuda é bem recebida, principalmente neste momento  no que se refere ao trabalho voluntário em vários horários de acordo com a disponibilidade de cada um.
O Centro está funcionando há apenas três meses, mas muita coisa já foi feita neste período. O prédio localiza-se na esquina da rua Fernando Osório com a Rio de Janeiro, a uma quadra da avenida Rio Grande.


Quem quiser colaborar de alguma forma ou doar roupas, calçados, alimentos, material de higiene ou limpeza, já sabe onde pode fazer sua boa ação no Cassino.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Contadores de histórias

A vida de todos nós merece ser publicada em livro, porque acontece muita coisa interessante. Nem precisa ser famoso, todas as histórias de vida são importantes e curiosas. Não é à toa que as biografias em livros ou no cinema fazem tanto sucesso. As autobiografias também são muito emocionantes.  
Baseados nestas observações que, aqui, na nossa pequena família construímos o "nosso diário" virtual que consiste num blog onde todos nós somos autores e, também, seguidores. Na verdade, nós somos apenas oito.
O blog conta as histórias do nosso cotidiano. São postadas as fotos de um passeio, busca-se um flagrante, conta-se sobre a nova aquisição, brincamos com as trapalhadas do dia-a-dia, fizemos uma surpresa, etc. Nada de excepcional, mas muito divertido e interessante. Evitamos apenas registrar as notícias muito tristes ou fatos muito pessoais. Quando elas ocorrem damos um tempo nas postagens até que possamos superar o ocorrido para voltar ao habitual. A intenção não é constranger nem invadir a privacidade dos autores.
O blog é de acesso restrito aos autores. Não é feito para a blogosfera, nem tipo "Big Brother". Só interessa à nós. É claro que há os tímidos que quase não postam e os mais assíduos que contam tudo. 
O interessante dessa ideia é que sem querer estamos escrevendo a história da nossa família e ao revisitarmos  as postagens mais antigas nos reportamos no tempo como se víssemos um álbum de fotografias.
Algumas vezes postamos videos ou sugerimos alguns links com dicas ou notícias que registram acontecimentos da época da postagem.
Faço parte de um grupo de quinze amigas que também criou um blog coletivo e assim a história da nossa amizade está sendo registrada ali. Esse blog por decisão das integrantes não fica restrito ao grupo, qualquer internauta pode acompanhá-lo, mas temos  muito cuidado ao postar os textos para não melindrar ou constranger alguma das amigas. Nesse caso é preciso muita cautela, inclusive com fotos.
Estou escrevendo sobre esses típicos contadores de histórias reais em que nos transformamos, para compartilhar a ideia e recomendá-la a todos. Quem se interessar é só criar o blog e convidar seus companheiros. Vale a pena!!

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Adrenalina


Quem vive em cidades como a nossa -Rio Grande recém está se acostumando com o transito intenso, os congestionamentos tão comuns nos grandes centros urbanos. Se ainda faz a opção por morar no balneário como o nosso- Cassino, onde o transito na baixa temporada é calmo, então dirigir em locais muito movimentados é bastante difícil. 
Quando éramos jovens nosso sonho era sair por aí, quase sem rumo, e conhecer várias cidades do RS,mas trabalhávamos, os filhos eram pequenos e nossos pais precisavam de cuidados. O desejo foi adiado.
Agora, os filhos estão independentes, o trabalho deu lugar à aposentadoria. Chegou a hora de realizar o tal sonho:  viajar.
Não pense que mesmo sem empecilhos fica fácil sair. Hoje já não temos mais aquele espírito de aventura da juventude. Sem falar na acomodação dos dois cachorrinhos e do gato. 
Na semana passada surgiu um pretexto: o campeonato de futebol de mesa (meu marido é botonista) numa região nobre do Rio Grande do Sul- cidade de Caxias do Sul.
De malas e cuia partimos para lá.

Meu marido dirigindo

Eu, como co-piloto, seguindo orientações do GPS













Muita atenção na estrada e uma conversa boa para relaxar. Sabíamos que o maior  problema seria ao alcançarmos a capital do Estado-Porto Alegre. Lá o transito é de correria e fica difícil entender as placas indicativas junto com as orientações do GPS. No atropelo entre carros, motos e ônibus parecíamos "cusco em procissão" (termo gaúcho que se compara a situação de " um cachorro perdido na multidão) Fomos, aos poucos, reencontrando a Br116. Enfim, faz parte do passeio.

Porto Alegre ao fundo





Passamos pelo Guaíba de onde se avista a capital gaúcha.
E daí foram surgindo paisagens lindas conforme nos aproximávamos da serra,  admirável para nós que vivemos numa região litorânea e completamente plana.


Rota romântica em direção à Caxias 

Em alguns momentos observar no retrovisor outros carros atrás do nosso era preocupante, a nossa lentidão tinha vários motivos: desconhecer a estrada, observar a paisagem e ter cautela nas curvas muito acentuadas e nos caminhos no entorno da serra.
Sem falar da impaciência de alguns motoristas que não entendem a dificuldade de localização de um turista, mas o resultado dessa adrenalina pode ser visto a seguir:
Acesso por Nova Petrópolis, alto da Serra
Centro de Caxias do Sul visto do hotel

Aproveitamos a proximidade e esticamos a viagem para conhecer Gramado e Canela- duas cidades lindas.

                                       
Nova Petrópolis de colonização alemã

Gramado com seus chocolates típicos
O espaço temático das casas de chocolate encantam
Um dos pontos turísticos de Canela-a Catedral de Pedra

Somente uma chuva para nos fazer voltar desse passeio.  A adrenalina por causa do transito e do tipo de relevo diferente da nossa região foi grande e o prazer, maior ainda. 
Na volta, para relaxar e nos harmonizar, paramos e pernoitamos em São Lourenço do Sul, uma praia muito tranquila e linda, bem no nosso ritmo.

São Lourenço do Sul