"Caso o cotidiano lhe pareça pobre, não reclame dele,

reclame de si mesmo que não é poeta o bastante

para evocar as suas riquezas."


Rainer Maria Rilke

Cartas a um jovem poeta.Porto Alegre: L&PM,2006.p.26




terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Mensagem

Desejo que em 2014 todos nós, brasileiros, possamos fazer grandes jogadas e muitos gols na trave da PAZ, da PROSPERIDADE, do AMOR, da JUSTIÇA, da EDUCAÇÃO e da SAÚDE.
A Copa do Mundo é do país que vence a miséria, a ignorância e levanta a taça da PAZ. Se conseguirmos isso seremos campeões, também nos esportes.


Lembremos que cada um pode e deve fazer a sua melhor jogada, driblando o egoísmo, a vaidade e o orgulho. Feliz continuidade da vida para todos nós!!
                   
                                                                                                             

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Do tempo do Papai Noel

Passar o Natal com uma criança pequena nos faz relembrar a nossa infância. A minha ocorreu entre os anos 60 a 70, numa família pequena, éramos três: meus pais e eu. A celebração sempre em casa se resumia a alguns enfeites natalinos, sem árvore nem presépio e uma mesa com gostoso pão de ló feito em casa, sanduíches de presunto e queijo, nozes, castanhas portuguesas, doces cristalizados e guaraná. Enquanto eu brincava, ouvia meus pais também relembrarem seus natais pobres com certa nostalgia. Naquele tempo eram poucos os fogos de artifícios, as músicas e raras as luzinhas coloridas nas lojas da cidade. A ideia de Papai Noel vinha das figuras ilustrativas e muito mais da imaginação. Uma única vez, vi um na frente de uma loja. E nem gostei muito.
Na noite silenciosa de 24 de dezembro, eu ia pra cama cedo para esperar a chegada do velhinho. Ficava um bom tempo acordada olhando para a luz da porta entreaberta e tentando compreender como dava tempo de ir em todas as casas das crianças. A ansiedade era vencida pelo sono e ela que me fazia despertar no meio da madrugada para ver o presente ao lado da cama. Era certeiro. Apenas um presente, mas o desejado. A escolha era feita entre conversas com meus pais dias antes e sem grandes pretensões. Presentes caros era privilégio de crianças de famílias "ricas" e ponto final. Não me revoltava nem me atrevia a desejos inatingíveis. As crianças eram assim, aceitavam o que estava dentro das "suas posses". Eu nem posso reclamar, fiquei sempre satisfeita com o que ganhei. 
Tios, amigos ou vizinhos não davam presentes. Era só o Papai Noel e no dia de Natal. Ninguém recebia antes, muito menos depois. Regras são regras.
Não sei quanto tempo acreditei no bom velhinho, mas calculo que durou o tempo da inocência. Ninguém estragava essa crença e todos colaboravam para fluir a imaginação infantil. O que acontecia, às vezes, era os amigos maiores revelarem a verdade aos menores. Uns belos idiotas!! Como fora também uma professora que, em determinado ano, resolveu revelar a verdade aos seus alunos de 6 anos. Pura inveja de um adulto recalcado!

                                           

Boneca "Beijoca" aos 8 anos
Bicicleta aos 9 anos

sábado, 7 de dezembro de 2013

Dia de graças


Há 34 anos em 7 e 8 de dezembro (casamento civil e religioso), éramos só nós dois, iniciando uma vida juntos... Hoje nossa família cresceu. Por isso nesta data agradecemos a DEUS a benção de ter tido nossos filhos (incluindo nora e genro) e agora o nosso netinho. Nesse tempo fomos companheiros e eternos apaixonados um pelo outro. 

 
Também neste dia, há 31 anos, fomos presenteados com o nascimento do nosso primeiro filho, que nos trouxe muita felicidade. Coincidências maravilhosas que sempre procuramos valorizar e preservar com muito amor.

                           


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

A ressaca

Não se assustem, não sou eu que estou com ressaca. Eu nem bebo. Quem está, hoje, assim é a praia do Cassino.
Depois de muito vento, o mar formou ondas muito altas. E se não fossem as dunas a impedir, as ruas à beira da praia estariam banhadas pela água salgada como há quase 33 anos.



Ao fundo, as guaritas tombadas pela força das ondas

Água e a espuma atingindo o calçamento


Uma grande ressaca que invadiu as ruas próximas à praia aconteceu na data, abaixo, como ficou registrado em frente a uma casa do balneário.


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Quem são os blogueiros?

Toda vez que, ao acaso, descubro um novo blog que tem assuntos bem úteis, salvo o endereço na pasta que intitulei de "Interessantes". Logo em seguida o que me chama a atenção em cada um é a forma como os blogueiros(as) se descrevem no dispositivo (Gadget): "Quem sou eu?".


A pergunta, aparentemente, parece simples, mas respondê-la com clareza representa o cartão de visita do blog. Da mesma forma que ao sermos apresentados à alguém, estendemos a mão e geralmente dizemos nosso nome. (Nem sei se as pessoas na pressa prestam muita atenção.)



No entanto no blog a gente se estende bastante na própria descrição, cita o nome e depois vai jogando os títulos como se fosse o currículo para um novo emprego.
Na maioria dos blog visitados, observei que a idade é discretamente ocultada. Parece até que o nosso tempo de vida é algo indeterminado.  Tremenda bobagem, porque a listagem de títulos é reveladora, já se estima o número de anos passados.

O "Quem sou eu" é quase um resumo da vida, do tipo "fiz aquilo e agora faço isso".
Será que os leitores do nosso blog se interessam por esses detalhes? Ou para eles, tanto faz?  Eu, particularmente, me interesso e gosto de ler sobre o(a) autor(a), isso me faz localizar a pessoa no tempo e no espaço.

Ainda não sei se essa apresentação dá crédito às postagens ou em alguns casos, um descrédito.
Reparei também que com o passar do tempo muitos blogueiros esquecem de atualizar o seu "status quo" e o que eram nem são mais.
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Lembro que acompanhei por muito tempo uma blogueira que escrevia seu testemunho como cuidadora de uma mãe doente de Alzheimer, sem jamais dizer quem ela era. Intitulava-se apenas uma "Maria", como tantas outras. Uma maneira sutil de manter sua privacidade, visto que relatava ali muito das suas angústias, dúvidas e inconformações. Até que um dia deixou de escrever.  

Outros blogueiros fazem tantas coisas ao mesmo tempo que fica difícil defini-los, se nem eles próprios conseguem.
Bom, por conta das minhas observações, vou rapidinho analisar a minha apresentação, também.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Pessoas do Bem

Aqui, numa cidade portuária, a mais antiga do estado do Rio Grande do Sul, onde predomina a cultura portuguesa vivíamos tranquilos, almejando o progresso sem ganância e a passos muito vagarosos.  
Ao mesmo tempo, reclamávamos muito do comércio, da falta de grandes empreendedores, da falta de desenvolvimento. De repente, o progresso chegou e com ele tudo que o acompanha.
Na verdade, não estávamos só precisando dele, estávamos muito despreparados para recebê-lo. Agora estamos surpreendidos com um trânsito infernal, com a precariedade na saúde, com os problemas urbanos e com tantas outras coisas. Contudo o que mais sentimos é a violência. Assaltos, roubos, homicídios, tráfico de drogas, isso não era tão frequente assim. Infelizmente, esse é o preço daquele progresso que sonhávamos para a nossa cidade.  
Queremos voltar a acreditar nas pessoas do Bem que são trabalhadoras, honestas, solidárias, cuidam com carinho da sua rua, lutam pela sua comunidade, dão valor à família, aos amigos. Que ao final da tarde reúnem-se na frente de suas casas, acompanhados de um chimarrão para conversar com os vizinhos.Aquelas que vão aos templos religiosos para orar ou ao clube simplesmente  para se distrair.Aquelas que resgatam os animais soltos ou dão auxílio aos mais necessitados na rua. Aquelas que ajudam nas instituições filantrópicas. Enfim, aquelas pessoas que não matam, não roubam, não fazem falsificações nem enganam os outros. Aquelas que dão o exemplo e ensinam às crianças que é tão bom ser uma pessoa verdadeiramente do Bem.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Mudou o tempo

Ontem, um céu de cores esplendorosas. Vários nuances de azul. Águas brilhantes em ondas de espuma. Um banho de reflexos coloridos.



Hoje veio a chuva num repente e trouxe o vento de volta, mais nuvens e um tom acinzentado escurecendo por instantes o céu.


Mudou o tempo para quem vai passear ou trabalhar. 
É hora de escolher outra atividade. É hora de se adaptar ao clima e apreciar as novas cores do dia! Sem reclamações, porque é sinal que estamos AQUI e que por trás das nuvens sempre há um céu azul.