"Caso o cotidiano lhe pareça pobre, não reclame dele,

reclame de si mesmo que não é poeta o bastante

para evocar as suas riquezas."


Rainer Maria Rilke

Cartas a um jovem poeta.Porto Alegre: L&PM,2006.p.26




sexta-feira, 28 de outubro de 2016

A primeira vez

Pois é, em tudo sempre tem a primeira vez. Essa semana foi a minha primeira vez. Eu gosto bastante de tecnologia e tudo que aprendi foi garimpando na internet e trocando lições com quem já sabe.
Sou da geração bem anterior. Aquela que não brincou com videogames e que o mais "tecnológico" era feito na máquina de escrever. Contudo eu aprendo por curiosidade e fui acompanhando meus filhos (33 e 30 anos) e hoje domino razoavelmente essa área. Diria que "dá pro gasto".
Eles, às vezes, se surpreendem com meu aplicativo, meu canal no YouTube ou o blog. Dizem que nem sabem como eu chego lá. Isso que eles não viram o SoundCloud nem o Paltalk funcionando.
Só que dar conta desses aprendizados faz com que em cada dispositivo tenha ícones de todas as ferramentas e acesso direto por senha salva.

Enfim, perdi pela primeira vez um celular. O levinho, bem cuidado , lindinho e novo LG.
Tudo organizadinho e um cartão de memória zerado, coberto por uma capinha preta.
Caiu da bolsa, na grama, ao descer do carro.
Alguém achou quando vibrou por causa das insistentes chamadas que fiz. Estava bem pertinho, no canteiro em frente à escola onde trabalho. Fiquei sabendo por uma aluna que viu tudo.

Pensei então: Tudo bem, perdi, não é o fim do mundo. Acontece com  muitos e eu não vou ficar triste por causa de um mero celular. Tem coisas mais importantes na vida para se lastimar.
Concordo comigo mesma.  - Mas tô morrendo de saudade do meu celular. Pode isso?

Que absurdo!!

                                                Imagem: divulgação das Lojas Ponto Frio

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Uma luz no fim do túnel

Um país conectado, informado , mas tão desvinculado do amor em geral. É assim  que observo esse momento.
As notícias chegam na hora, no entanto elas só revelam violência, mentiras, tragédias, crimes. Para amenizar a tristeza que abate o telespectador divulgam em pequenas doses uma ação beneficente, um ato de solidariedade, de honestidade. Contudo é tão pequeno diante dos demais que nem chama a atenção.
Somos bombardeados, diariamente, por fatos que nos trazem o medo e a desconfiança. Não dá para acreditar em nada: a lei da semana passada já não vale mais, passa uns dias e ela retorna; o remédio que  "tratava" o doente era uma falsificação; o alimento foi adulterado, etc.
Talvez sejam saudades de um tempo em que os olhos não viam, nem os ouvidos escutavam para que o coração não sentisse. Hoje estamos vendo e ouvindo duras realidades. Sabendo verdades.
Espero escrever sobre um tempo que irá passar e logo. Espero que ainda possa ver o inverso disso tudo. Sou esperançosa. Quero ver um mundo "conectado" pelo amor ao próximo, pelo respeito, pela ética.

Ilustro essa postagem com esse vídeo:
Essa senhora resolveu fazer alguma coisa em prol das crianças e adolescentes e criou um personagem para falar a eles com humor sobre as maldades do mundo  (violência, drogas, bulling, preconceito, ...) e de que forma evitá-las.
Assista o vídeo e entenda a sua boa intenção
https://www.youtube.com/watch?v=4NYxsZ5HDOA





quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Sem palavras

Garimpando pelo You Tube encontrei esse lindo vídeo. Não vou comentar pois acho que as imagens falam tanto que qualquer palavra seria insignificante.
Olhe e reflita!